Navios Fenícios e sua Visita ao Brasil


A América aparece nas moedas de ouro fenícias. "The Numismatic", um jornal de liderança sobre o estudo de moedas, publicou os achados de Mark McMenamin, um renomado numismata. Estudo baseado em imagens computadorizadas de moedas de ouro, cunhadas na cidade norte africana de Cartago entre 350 e 320 antes de Cristo.(Matéria de novembro de 1996).
Mc Menamin interpretou uma série de desenhos nas moedas Cartaginesas, o significado que quebrou a cabeça de muitos estudiosos durante anos. Ele viu designes como um mapa do antigo mundo circundando o Mar Mediterrâneo, incluindo as Américas.
Se isso for verdade, essas moedas não apenas representam o mais velho mapa mundi, mas também indicam que os exploradores cartagineses navegaram até o Novo Mundo volta de 1300 anos antes dos Vikings. O interesse de McMenamin pelos Cartagineses e Fenícios o levou a estudar as moedas. Cartago sendo um apêndice da Fenícia estava ligado aos Fenícios do Oriente Médio em termos de cultura, língua e equipamentos navais. Ambos os povos eram vastamente acrescidos de habilidades de navegação pelo Mediterrâneo, ilhas Bretãs e ao redor da Costa Africana.
O artigo renovou o interesse sobre a teoria na qual os Fenicios ou seus primos Cartagineses descobriram a América, aproximadamente 2000 anos antes de Colombo. De todos os povos antigos, os Fenícios foram os únicos com habilidades e capacidade para fazerem viagens de cruzamento Trans-Atlântico. Tiro e Sidon, seus portos naturais, eram cidades de imensa riqueza. Vivendo na linha costeira, eles eram fortes comerciantes, com pouco para tirar de seu solo. Comércio era sua forma de "viver".
Seus navios tinham de 80 - 100 pés de comprimento e utilizavam remos longos simples. Por volta de 600 a.c., eles estavam construindo navios que conseguiam carregar de 50 - 100 ton. , fazendo-os comparaveis em tamanho e tonelagem às Caravelas Portuguesas do século XV. Eles percoriam 100 milhas em 24 horas. As evidências de sua chegada às Américas são sugestivas. "Epic Voyages of Discovery in the Classic Period" por Dr. Michel N. Laham (sfslac.org), nos conta que houve 2 ocasiões históricas quando os Fenícios ou Cartagineses podem ter vindo da Costa Africana para a Costa Sul-Americana.

Uma esquadra Fenícia, patrocinada por um Faraó Egipcio, Necho, por volta de 600 a.c. para circunavegar a África, navegou para fora do Mar Vermelho e retornou para casa pelo Estreito de Gibraltar (Os Pilares de Hercules). Necho foi um ambicioso imperador da 26° dinastia, que tentou expandir as fronteiras egipcias e influência. Ele tentou a construção de um canal entre o Nilo e o Mar Vermelho e desafiou o Rei Babilônio Nabukodonozor pelo controle da Síria. Ele falhou nas duas tentativas. Mas de acordo com o historiador grego Herodotus, a viagem Fenícia conseguiu com sucesso a cincunavegação na África.
No começo do século V a.c., a extensão Fenícia, Cartago, na costa Norte Africana proximo de onde é hoje a Tunísia, dominou o Mediterrâneo. Por volta de 450 a.c., o rei Carteginês, Hanno, navegou com uma esquadra de 60 navios atravez do Estreito de Gibraltar e desceu ao longo da Costa da África até onde fica atualmente Guiné e Serra Leoa, o ponto do continente mais próximo do Brazil.
Nas duas grandes expedições, ou em alguma similar da qual não sabemos nada, um naviu ou dois podem ter se separado da esquadra por uma tempestade, ou tentado explorar mais longe da costa e não conseguiram achar o grupo. Um navio desses pode ter sido trazido para o oeste pelos ventos sul-leste e a corrente Sul-Equatorial , atingindo a costa Sul Americana. Para os nativos menos adiantados, a visita desses "seres" habilidosos, barbudos e estranhos, chegando com suas embarcações enormes pode tê-los colocado como deuses mais do que meros mortais. E quando finalmente eles deixaram a promessa de retorno, sua chegada e partida podem ter atingido proporções de mito. Se entre eles alguns decidiram ficar com os nativos, eles podem ter se tornado os mestres e professores das suas comunidades.
Os marinheiros perdidos de Necho podem ter anexado a antiga religião egipcia, com suas castas e Deus Sol, a prática do embalsamamento dos mortos e o sepultamento de seus reis em grandes estruturas Piramidais. Eles podem ter provavelmente ensinado a astronomia Egipcia, com seus 365 dias solares no calendário, e aquele da mesopotâmea, calendário Lunar mais complexo. As Pirâmides indígenas americanas são atualmente mais parecidas com aquelas das civilizações do Oriente Médio, Sumérios, Babilônios e Assírios. Pirâmides Maias algumas vezes foram feitas especificamente para sepultar os reis mortos. A descoberta no sul do México em 1952 de restos de Lord Pacal, regente de Palenque entre 615 e 683 d.c., num grande sarcófago com diversas inscrições, que não deixavam dúvida da razão da Pirâmide. O rosto estava coberto com uma máscara em mosaico de Jade e o corpo cheio de colares, pingentes, braceletes e aneis. Um objeto de Jade representando o Deus Sol estava colocado ao lado do corpo.
A prática da mumificação leva a outra ligação entre o Egito e as civilizações pré-colombianas no Novo Mundo. Na virada do século XIX para o XX, Sir G. Elliot Smith, um proeminente neuroanatomista Australiano, achou paralelos na especificidade dos métodos usados para embalsamar os mortos. Ele propôs que a Jade, pérolas e ouro, que são capazes de proteger os corpos da decomposição, eram parte integral do processo de mumificação.