

O Cedro do Líbano: Cultura, História, e Ecologia
Por: Rania Masri
Tradução e Adaptações: Thiago Gabriel
Dentre as especies de arvores nativas presentes no Líbano, o mais famoso, a espécie mais valiosa tanto nacionalmente quanto internacionalmente é o Cedro do Líbano, conhecido cientificamente como Cedrus libani.
O Cedro do Líbano é citado numerosas vezes na religião e mitologia. Além de sua participação significante no Épico de Gilgamesh, o Cedro do Libano é referido como uma arvore mundial em diversas passagens mitologicas. Uma profunda passagem mitologica ve a naçao imperial sobre a figura de algo como uma arvore mundial [Ezekiel 31.1-18]. O corte do Cedro é visto como a destruiçao do imperio mundial - na verdade,
como o final da história. Nosso conhecimento de ecologia, a dependencia da historia humana na manutençao de um meio natural, simplemente faz essa "tirada" historica explicita.
Medicamente, o Cedro do Líbano tambem deixou sua marca. A casca do Cedro era utilizada para aliviar dores de dente. A seiva do Cedro fazia cobras voarem. Mais adiante, baseado em analises historicas, acredita-se que o Cedro foi usado na preservação of
the corpses in Egypt.
Naturalmente, tanto os registros religiosos e mitologicos e o emprego medicinal refletem a importancia do Cedro do líbano
historicamente, e contribuiram para fazer do Cedro uma das especies de arvore mais significante na historia mundial. O Cedro do Líbano fez parte da sociedade não só culturalmente mas foi a base de numerosas economias em civilizaçoes antigas. O Cedro era usado para a construçao de Templos, Palacios, e embarcaçoes. A exportaçao de sua madeira para o Egito era um importante fator no crescimento da prosperidade Fenícia e trouxe capital para lançar uma das mais ambiciosas formas de comercio internacional,
navegação, artes e equipamentos. Os fenicios e egiptos nao estavam sozinhos na utilizaçao do Cedro. Os Assírios, Nebuchdrezzar, os Romanos, Rei David, Rei da Babilonia, Herod o Grande, e os Turcos no imperio Otomano, todos utilizaram os Cedros. Durante a Guerra de 1914-1918,
a maioria das reservas remanescentes foram devastadas e destruidas para construçao de Ferrovia de combustivel. Como consequencia, a grande extensao de Cedros no Líbano declinou dramaticamente.
As Florestas de cedros em um tempo cobriram largas areas nas montanhas do Oriente Próximo. Os mediterrâneos antigos olhariam para nossos olhos como Europeus do Norte hoje, com grandes florestas de coniferas no Líbano,
Turquia, e Corsica. É uma regra geral
que quando essas florestas de clima do Norte são cortadas, elas são substituídas
por uma flora mais baixa do Sul; a maioria do solo é perdida, água não é retida, e o periodo requerido para restaurar o clima estável é desconhecido.
Portanto, baseado em dados historicos e estimativas cientificas,a primavera perene do alto Líbano de hoje deve ter sido mais constante, as planícies mais verdes e úmidas. Devia haver maior indice de chuvas anuais devido a recirculaçao de água nas planicies do Oeste com a transpiração da Floresta. Achava-se que a Floresta e seus animais eram infindáveis... e tão cegamente o desflorestamento continuou
até a área florestal do Líbano se tornar meros 60000 hectares, e o cedro fazer parte apenas de uma pequena porcentagem. Hoje, o Cedro do Líbano
está limitado a 12 reservas, um total aproximado de 1700 hectares, nada peróxima de seu antigo florescimento de estimativa de 81000 hectares no Líbano.
Dentre as coniferas, o Cedro do Líbano é uma das mais magestosas.
O Cedrus libani é nativo do Lebanon, Montanhas Taurus na Síria e Sul da Tuquia. Uma pequena população ocorre
no Norte da Turquia perto do Mar Negro.
O Cedrus libani está na família dos Pinheiros (Pinaceae). O Cedro é monóico; possue flores unisexuadas com sexos macho e fêmea na
mesma planta. A inflorescencia masculina é solitaria,
ereta, aproximadamente 5 cm comprimento, e ocorre no final dos galhos curtos.
Os cones femininos sao mais arredondados e menores, e podem ocorrer singularmente nas pontas dos galhos. Quando maduros, eles são largos, em forma de barril, e abrem-se enquanto estiverem presos aos galhos. O cone feminino matura no segundo ano, requerindo aproximadamente 17 a 18 meses para o desenvolvimento completo. Cones jovens sao verde claro, cones maduros ficam marrons. Os galhos de arvores novas sao geralmente eretos. Os troncos de arvores antigas sao geralmente dividos em "andares", galhos eretos, os galhos laterais sendo horizontais e algumas vezes extendidos a uma consideravel distancia do tronco.
A froma da árvore, especificamente a forma de seu tronco, muda dependendo da densidade da reserva. Quando localizado em uma reserva densa, o Cedrus libani crescer mais longilíneo, enquanto que crescendo em uma reserva pouco densa, o Cedrus libani desenvolve seus galhos horizontais mais baixos
e os espalha por longas distâncias.
Os cones fertilizados, que demoram de 2 a 3 anos para amadurecerem, são ovais. Em média, arvores nao produzem cones até terem 40 ou 50 anos
de idade. A propagação é por sementes. As sementes germinam no final do Inverno, quanto tanto a chuva quando a neve derretida estão presentes.
O Cedrus libani é mais abundante e desenvolvido nas escarpas norte, onde o impacto da radiação(solar) é menos severo. No Mediterrâneo, essa escarpas encaram o mar. A neve do Inverno é uma fonte importante de água na Primavera. A precipitaçao anual no Líbano normalmente excede 1000 milimetros
onde há Florestas de Cedros.
A extensiva erosão do solo no Líbano tornou as especies florestais mais sensíveis às condiçoes atmosfericas, e o desflorestamento reduziu a formação de nuvens.
A toleranci à sombra é geralmente baixa; Cedros requerem luz solar abundante durante suas vidas. Cedros normalmente se dispõe em grupos, com excessão de florestas abertas, junto apenas com vegetação baixa e grama, mas também está mixado com outras coníferas. O Cedrus libani no Líbano está limitado a apenas 12, separadas,
reservas. De Norte a Sul, essas reservas são: Floresta Jabal Qammoua,
Wadi Jahannam na área de Akkar, Ehden, Bcharre, Tannourine-Hadeth, Jeij
nas montanhas Jubail do Líbano central, e Jabal el-Barouk
nas florestas das Montanhas Chouf, Ain Zhalta/Bmohrain, Barouk, e Maasser
el-Chouf.